segunda-feira, 31 de agosto de 2009

DOIS A SEDUZIR UM

Acho que já escrevi parecido aqui. Mas esse assunto é maaaaravilhoso, não canso de escrever. Um casal seduzir um rapaz é um ritual-de-delícia. Melhor que torta de morango. Com chantilly por cima. E vinho tinto para rebater!

Ludwig me ama. Por isso ela gosta de me ver tão vestida quanto Eva, numa cama redonda. Agasalhando o falo muito duro de um garoto. Muitos homens não amam suas mulheres, por isso não fazem isso! Rárá!

Ritual. Começa geralmente por Ludwig, descobrindo um candidato, dando um jeito de sacar o tamanho da vara do rapaz. Ludwig geralmente faz isso vendo o volume da calça. Melhor ainda se for num clube ou praia, quando o rapaz está de sunga. Claro, num vestiário quando o garoto está vestido de Adão, aí fica fácil.

Nada pensem de Ludwig. É técnico. Aquele pedaço de carne vai dar prazer à mulher dele (Eu!). Só. Nada de mais, nada de homem-homem. Análise pura.

Mas gosto mais da minha parte. Já tive momentos perfeitos, momentos-da-mulher. Já tive o prazer de me deitar de fio-dental, na toalhinha de praia, de bruços, sentindo a brisa de Cabo Frio me beijar quase inteira, e ao lado um garoto recém-conhecido gaguejando, e louco para olhar direto para meu bumbum e sem ter coragem. E Ludwig lá longe, dizendo tchauzinho de vez em quando, para nós dois.

A gente quase ouve o coração do garoto a bater. Mas nesse jogo tem regras. O garoto tem de saber que sou casada. Ver o marido, ver o pedação de metal dourado no meu dedo. Se fosse solteira, ele se veria obrigado a cumprir o script do garanhão. Já que sabe que sou casada, todos ficam lindamente indecisos. Isso me deixa bem livre para vestir o mínimo possível e baixar o nível mesmo, tipo arrebitar o bumbum quase na cara do rapaz, essas coisas (santidade, loooonge!)

Depois Ludwig chega. Mel na voz, dá mil rodeios. Confesso que às vezes perco a paciência. Por mim às vezes dá vontade de dizer Quer, quer, não quer, então caia fora e assuma com orgulho que seu negócio é homem. Mas Ludwig sabe que tem de ser devagar. Diz que somos um casal diferente. Que nos amamos. Mas amor não é ciúme. Que sabe quando a mulher gostou de outro homem. Que gostou muuuuito de você.... E lero-lero-lero.

Por incrível, quase sempre dá certo. Lembro de um dos melhores, pousada de praia em Alagoas. Dez minutos depois de um lero desses, estava a transar com um garotão que naquela manhã nem sabia que existia. E começou um pouquinho antes. No corredor para os apartamentos segurei as mãos dos dois, tipo Dona Flor e seus dois maridos. No quarto o próprio Ludwig se encantou pelo romantismo da cena e se consolou com sua forte mão direita, produzindo lindamente mais leite que metade do estado de Alagoas! Eu e o garotão alagoano fizemos um mamãe-e-papai, eu de braços abertos, e depois fizemos um cachorrinho, ele bem desinibidinho a me segurar pela cintura e estocar firme.

A cada metida o rapaz olhos-meio-fechados dizia “Ai como é gostoso, mamãe!”, “Ai como é gostoso, mamãe!”. Freud explica! Rárá! Morri de rir. E Ludwig também.

Histórias de um casal!

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Beijos e beijos, Ana Beatriz
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Com outra mulher

A nudez da Amiga

Ana Beatriz S.



Pensava que iria se inibir tipo sou-tão-inexperiente. Nada. Apaguei a luz da suíte Duas-estrelas do New York New York e éramos só nós, eu e Aleide, nenhum homem a dez mil milhas-luz de distância.

Ludwig que me arranjou Aleide. São colegas de trabalho. Ele lhe deu carona, ela se queixando de noivado rompido, traições, coisas essas. Disse meio-a-brincar que, agora em diante, só com outra mulher. E meu marido disse meio-sério que ela podia ter uma experiência com sua linda (!) esposa. Que não tinha problemas quanto a isso, muito menos ele, liberais. E só nós, ele fora do caminho.

Conhecia Aleide só de vista, os cabelos alourados a formar caracóis nas pontas, a cintura não magérrima mas bem ajeitadinha. E confesso com risco de parecer cafajeste que fiquei entusiasmadíssima com a possibilidade de fazer amor com a amiga de meu marido. Meu marido me aconselhou prudência mas joguei a dita cuja de lado. Liguei para Aleide e convidei-a para vitrinar num Shopping, sábado à tarde. Meu coração pulou duas batidas. Ela topou.

Pensava em negociações mais complicadas que tratado para melhorar o aquecimento global. Nada. Vitrinamos um pouquinho, cada vez mais juntas, nossas mãos roçando e eu sentindo faísca. Aleide sabia o que queria. Uma das conversas mais sexies da minha vida tivemos numa mesinha redonda da praça de alimentação, cercados de adolescentes nas mesas em volta, nós falando baixo e loucas para nos beijar e eu a querer adivinhar os lindos bicos que transpareciam na blusa amarelo-enjôo. Queria experiência. Só. Podia ser que um mês depois estivesse encangada com outro noivo. Mas queria uma experiência com outra mulher, saber como era. Marcamos.

Os minutos viraram tartarugas mas chegou o dia. Voltei aos tempos de solteira. Sair, escolher a roupa, escolher perfumes e calcinhas, sabendo que algo sairá daquilo. Eu que fui pegá-la. Meu coração deu pulo quando desceu do prédio ao lado da praça Melquita. Linda com sua calça comprida branca e sua blusa fininha idem. Talvez pensasse que uma mulher que transa com outra não deve ser muito feminina. Bobagem. Mas Aleide estava linda de homenzinho. Trocamos os dois beijinhos tradicionais, ou não, pois o segundo já foi um beijinho meio-de-língua, a minha e a dela roçando. Tive de me conter para não querer voar para o motel com velocidade de fórmula um.

A bobona da portaria duplicou os olhos de tamanho quando viu que éramos duas. Aleide riu. Eu me surpreendia, frescura zero, carnalidade cem.

Que subiu para duzentos quando a jovem mulher saiu do banho. Cravou olhos nos meus e desfez o nó da toalha, que revelou o nada que trazia por baixo, um corpo estourando de feminilidade, os quadris largos, bem-mulher, e como atração principal uma tira de pelos acastanhados de três centímetros exatos de largura. Meu lado mulher-que-gosta-de-mulher deu um pulo. Atirei-me, queria comer aquela garota literalmente, a dentadas.

Aleide pôs duas cadeiras uma em frente à outra. Sentou-me numa, apagou a luz, sentou na outra. Percebi que era sonho antigo, que ela fantasiara nos detalhes todos. Suas mãos me afastaram as coxas, fiquei por completo exposta, sentindo o friozinho do ar condicionado onde sou mais mulher. Nossos joelhos se tocaram e senti que minha amiga também abrira as pernas. Entendi o jogo. Eu logo sentia na minha língua o gosto de seu batom cereja. E senti choque quando suas mãos quentes tocaram o interior a meio das minhas coxas. E levando dois milênios para chegar ao ponto exato. Eu ansiosa não pude esperar tanto. Minhas mãos sentiam logo os pelos ásperos da amiga, sua maravilhosa fenda campeã de umidade. Eu fazia o que sonhara.

Aleide também acariciava a minha. Tive pena quando a senti parar, mas entendi quando ouvi o ruído quase inexistente de uma embalagem de camisinha a ser partida com os dentes

- Posso? – disse ela.

Nervosa como adolescente nem respondi e Aleide com o seu maravilhoso dedo médio protegido encontrou seu caminho. A primeira metade entrou muito calma e o resto também. Eu sentia os movimentos da fêmea em meu corpo e apertava sua cintura, eu queria aquela mulher para sempre, que não terminasse nunca.

Ela me deixou curtir. Perguntou quase tímida:

- Faz também em mim?

Cruzei os dedos, feliz. Agora era a minha vez.

Beijos e beijos,
Beatriz

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ACAMPAMENTO

Elaine tinha ... anos e era bandeirante. Detestava sua Guia. É o nome que ganham as meninas mais experientes. Teresa marchava melhor, esquentava a comida melhor, até sujava os pés de barro melhor. E Teresa parecia marcá-la, estava sempre ao lado, seu cadarço está solto, essas salsichas estão frias.

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Serra do cipó, dez da noite. Elaine viu o nariz bronzeado de Teresa aparecer na entrada de sua barraca. Era para duas mas a outra menina faltara. Torceu o nariz. Teresa trazia sacola de pano. Fechou a entrada atrás, aboletou-se sem convite.

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Abriu a sacola. Três latinhas de Brahma suavam.

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- Isso é contra as regras – disse Elaine.

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- E a gente deve ser certinha sempre?

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No primeiro gole eram quase inimigas. No fim da primeira lata sorriam uma à outra e no meio da terceira davam gargalhada para discurso de ministro.

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- Tenho te enchido, não? – disse Teresa.

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- Tem sim. Você é um saco.

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E riram, amigas desde o nascimento.

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- Desculpa, não queria nada disso.

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E Elaine sentiu os lábios da recém-amiga no interior da coxa. O mundo girou. Teresa beijou um par de vezes a coxa esquerda da amiga. Antes que pudesse pensar as mãos de Elaine acariciaram os cabelos pretões da outra. Teresa recitava Desculpa, desculpa e beijava. Elaine sentiu os dedos da amiga forçando as tiras da calcinha branca para baixo. Relaxou, deitou-se, entregou-se à Brahma e às desculpas da amiga.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Idéia: no rosto

Meu marido Ludwig já tirara devagar a calça jeans, a sunga vinho e todo o resto e seus dezoito centímetros apontavam para mim. Não gosto de ficar completamente nuíssima – gosto de manter um brinco, até um lenço – mas eu estava. A tora de Tiago tinha tamanho médio, uns 15, por aí. Eu nadava por sobre o corpo do rapaz. Foi o amante que Ludwig arranjou para mim neste maio. Era para ser em março mas o rapaz relutou por dois meses enquanto Ludwig tentava convencê-lo que era isso mesmo, ele iria transar com uma mulher casada, com o marido de platéia.
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Até aí, nada de anormal. Motel medieval (nome boboca!), mulher, marido e amante, transa a três, ou a dois com um vendo. Mas importante, pois deixei preconceito de lado. Senti as contrações no talo de Tiago, quase todo cravado na fenda. Empurrei-o, arranquei a camisinha e dei a louca, aproximei meu rosto. O menino fez ooouuu de bezerrinho enquanto seu doce cano me acariciava a bochecha com jato após jato cálido, como carícia.
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Desde os tempos de garota que não deixava ninguém gozar em meu rosto. Adorei! E Ludwig também.
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Beijos e beijos, Bia
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dicas para damas para transarem com outro na frente do seu

Uma amiga me disse que gosta de transar a três, com o marido sendo um dos dois cavalheiros. Não perguntei detalhes. Imagino que engole o talo do maridão enquanto o outro sortudo entra e sai do seu doce corpinho (não é muito alta).

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Sou diferente. Nada contra quem faça, mas o a-três nunca nos fez a cabeça. Gosto de transar só com o outro homem, com Ludwig de platéia. Para outras damas que sonhem em transar com outros na presença dos namorados-maridos, dou as dicas da experiência, ehehe.

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O melhor é uma grande cama, onde o garotão possa ficar de joelhos e eu de quatro, para uma transa cachorrinho. O marido fica num sofá ou pufe na frente (depende do motel) olhando bem nos meus olhos. É divino!

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Tem vezes que a gente está mais classuda e noutras mais cachorra. Tem dias que gosto que Ludwig faça papel de nobre tarado: ele vestido, BEM vestido, paletó, sapato brilhando, gravata no mesmo tom da meia, balançando o gelo no copo de uísque. Enquanto isso eu nua com um rapaz que não conhecia há quarenta minutos antes, ele a me segurar pela cintura, o gelo de Ludwig batendo no vidro do copo e bem, os delicados bagos do rapaz batendo em meu corpo. Me deixa doida.

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Mas nem sempre temos classe: às vezes peço que Ludwig deixe a classe de lado e aproveite e deixe de lado também a camisa, a gravata e a sunga, e sua mão aperte e bata uma para eu ver. E ele faz, direito a esguicho de mel branquinho e tudo. Também é o must!

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Beijos, Bia