segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sem preconceitos!

A gente deve se despir de roupas e preconceitos e meus amigos Carlos e Sofia me ajudaram a me despir de mais um. O de que casais swingers são jovens e descolados. Nada contra ser descolado e jovem mas eles não são assim. Sofia tem seus sólidos e cheramosíssimos cinqüenta, seu marido tem dez a mais. E eles me proporcionaram uma das cenas mais lindas que já vi.

.

Meus amigos não fazem troca com outros casais. Eles educaram duas crianças, com muita luta e despesa, melhores colégios etc. e como acontece com muitos casais descobriram que num piscar uma das crianças casou com um paulista e hoje já tem suas próprias crianças. E outra criança hoje trabalha com computação nos EUA. Ou seja, as crianças deixaram de sê-lo. E meus amigos ficaram sós. E livres. E um dia se olharam olho no olho e decidiram o que fazer com sua liberdade.

.

Sofia revelou o que queria como presente de aniversário de cinqüenta anos: outro homem. O marido topou. Isso foi já há uns três anos e desde então os aniversários são comemorados no Love´s ou New York New York, com ajuda de um amigo ou garotão discreto.

.

Quase por coincidência pude ver um desses aniversários. Eu conversava com um quase-amigo bem jovem, seus vinte e um ou pouquito mais, num bar na Rio Branco, Ludwig em Vitória dando palestra sobre corrosão de dutos (argh!). Meu quase-amigo era jovem, belo, e negro. Minha amizade ou quase com ele não era tão desinteressada, era Ludwig que a estimulava na esperança que entre eu e o rapaz surgisse uma sessão de ai-ui-ai-maisrápido no Delirius, o que pra mim não seria terrível tragédia.

.

Conversávamos e o rapaz negro recebeu ligação no celular. Era a festa de aniversário. Soube de quem era, falei muito animada com ela e implorei para ver. Não faria nada, só colaria meus olhos na cena.

.

O que admiro no meu casal amigo é a honestidade. De quem faz as coisas, consciente. Falei com ela e com ele e me informaram de tudo. Sofia me informou que sempre fantasiara em fazer uma e pronunciou com todas as sílabas e letras a palavra su-ru-ba. E o maridaço reforçou: ele sempre sonhara em transar com a mulher depois dela fazer a su-ru-ba com outros homens.

.

Tendo decidido, foram lógicos. Três machos (marido fora!) eram suficientes. Soltei foguetes quando me deixaram ir também.

.

No Number One pude ver como o sonho fora detalhado. Meu amigo era negro. Outro era louro. Outro, branco do cabelo bem preto. Meu casal amigo pensou em tudo.

.

Sentada num cantinho (e vestida!) vi cena linda, ou várias: minha amiga a chegar de cinta-liga daquela bem vaporosas, tirar a calcinha e deitar-se afastando uma perna apara Marte outra para Saturno. Uma fenda rosada apareceu entre os pelos negros de Sofia, fenda essa que foi logo preenchida por meu amigo negro. Ele usou o corpo dela e teve seu próprio corpo usado por minha amiga, que rápida empurrou-o quando o garotão não mais agüentava e arrancou-lhe o plástico transparente e sentiu seu doce esguicho lhe acertar a ponta do seio esquerdo.

.

O mesmo com o louro e o moreno, que esperavam quietinhos em fila seu momento de fazerem desaparecer seus falos. Eles os tiveram. E mesma coisa, minha amiga os obrigava a sair e eles encheram sua barriga, seios e rosto de faixas de iogurte branco.

.

Entendi a fantasia quando vi o corpo branco e nu de Carlos se jogar sobre o da esposa, num mete-mete bem tradicional que logo resultou em gritos de gozo dele, tão animado estava. Não pude deixar de pensar que os corpos dos dois formaram um sanduíche com bastante molho no meio, sendo o molho o líquido de prazer dos garotões.

.

Depois me explicou. Achava que estava na hora ter uma relação melhor com o esperma de outros homens, senti-los não só dentro do corpo da esposa mas no próprio corpo. E adorou. E disse isso com Sofia do lado, já vestida, nós três numa sorveteria, no pós-transa.

.

História, histórias por aí...

.

Beijos e beijos, Beatriz

.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MACHO NÃO RECUSA

Ronaldo beijou-lhe o brinco-pingente douradão, Tércio lhe abriu o segundo botão da mini-blusa. Ronaldo lhe desfez o fecho do sutiã, Tércio beijou-lhe a base do pescoço. Ronaldo deslizou a saia jeans até os tornozelos, três dedos da mão direita de Tércio fizeram-lhe voltinhas por cima da calcinha verde, úmida.

Foi difícil convencer o namorado e o ex. Disse que gente família faz a três, sim, é normalíssimo. Tossindo e olhando para o lado, concordaram. O problema era outro macho a dois palmos de distância.

Melissa ria ao vê-los evitarem se tocar como se ambos fossem fios de alta tensão. Deixou passiva que lhe tirassem a roupa como quisessem. Depois foi a vez dela. Engoliu a orelha de Tércio enquanto com o joelho pressionava o meio das coxas de Ronaldo, aquela dureza que crescia. Deu chave de pernas no pescoço de Tércio enquanto forçava para baixo a sunga preta do outro, comparou os dezessete centímetros de Tércio com os quinze de Ronaldo.

Eles, machos em dúvida sobre quem estava a comer quem. Clássica, pôs-se na posição quatrinho, eles sem saber o papel de cada. Ela decidiu: Tércio seria o sorvete dela, Ronaldo lhe partiria os pelinhos louros. Adorou ver os olhos deles duplicarem de tamanho quando disse Só no começo, depois troca.

Eles se posicionaram, macho não recusa. Para sorte dela, que curtia os corpos dos dois.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

UMA MORENA CHAMADA LUCIENE

Honestidade é tudo. Somos discretos. Ludwig tem uma acachapante capacidade de ficar calado. Costumo brincar que ele seria capaz de uma sessão a três com Giselle Bündchen e Luana Piovani e não diria nada para outros nem sob chicote. Isso o faz ser procurado por amigos que têm a fantasia de ver sua mulher brincar nua de amar com outro homem. E eu que controle meu ciúme – rárá!
.
Freqüentemente sou eu que me encarrego das negociações. Digo que Ludwig é tremendamente respeitador; que só vai chamá-la de qualquer nome (tipo vagabunda, cachorra ou putinha) se ela pedir na hora; camisinha, sempre; e que se sustenta duro bastante tempo, o que possibilita que a mulher goze várias vezes. Ah, e tem 18 centímetros.
.
Tudo isso com naturalidade de negociador de tratado sobre o clima. Qualquer risinho e tudo vai pelo ralo. E quase sempre dá certo.
.
Podem perguntar como sabemos se o casal quer isso mesmo. Sempre há uma dica. Quem já leu meu livro sabe que tem um capítulo chamado “Morena beleza” no qual descrevo uma lindíssima mulher negra, carioca, esposa de um alemão nosso conhecido. Ela passou um fim de semana em nossa casa.
.
Um dia, recebemos uma ligação de um outro alemão, amigo do primeiro, dizendo que nosso amigo comum dissera maravilhas de nós dois e que gostaria que se fosse possível, que sua esposa também pudesse passar um fim de semana curtindo nossa piscina, etc.
.
Ora, Ludwig e a garota anterior tinham se amado várias vezes na beira da nossa piscina, e o marido aprovara tudo. Assim, era impossível que Luciene e o marido pensassem num encontro virgem.
.
Muito lero não foi necessário, e dias depois fui com o Logus na rodoviária de Juiz de Fora pegar a morena que iria comer meu marido. Esperava longa conversa, tranquilização, controle de pulsação, mas nada. A garota (tinha seus vinte e seis) estava consciente de nenhum de nós quatro (marido dela incluído) é candidato à santidade.
.
A garota era realmente bonita, morena quase negra. Na beira da piscina devorei com o olhar seu corpinho bem pouco coberto pela tanga enfiadinha. Eu tirei o sutiã do biquíni para deixar claro que não sou uma boa menina, e a metida foi bela, esteticamente falando. Ludwig fechou as pernas da garota, segurando-lhe os joelhos bem juntos, e seu falo já muito duro entrou e saiu da fenda da garota, guarnecida por uma floresta de pelos negros, centenas de vezes, com ritmo.
.
No começo Luciene agüentou firme mas as estocadas repetidas fizeram a diferença e a mulher logo perdeu a cabeça, deu cada uivinho que repercutiu até no Vale do Ipê. Só depois que viu que nossa amiga já tinha se divertido bastante que Ludwig se permitiu liberar sua fonte de creme branco, que fizeram contraste nos pelos negros da jovem.
.
Quanto a mim, fiz travessura. Liguei para o marido. Virei o fone para os gritos. “Sim, imaginei que a essa hora eles à estivessem transando”, me disse o marido. Percebi que ele batia uma.
.
E somos amigos de Ludwig e do marido até hoje. Mais histórias de casal!
.
Beijos e beijos, Bia

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CIÚMES

Alguém que me conhece me disse: eu era uma menina pobre que arranjou um casamento com um gringo rico para se dar bem. E que teve de se submeter às TARAS dele para se dar bem. Oras, oras.

.

Não éramos ricos. Nós, minha família de origem. Quem leu minha página fixa sabe disse. (Para quem não leu, o link está logo ao lado. Sem egos-em-excesso, fala um bocadão sobre eu-mais-nova.) Família cheia de gente, pai e mãe com salariozinhos decentes, mas não mais que isso. Só teve uma, aliás duas vantagens. Em muitas famílias, os pais colocam olhão nas filhas e dizem tipo mantra: “não-dê!” “não-dê!” Rárá! Apavora a adolescentezinha! Em casa era diferente. Diziam: “Estude!” “Estude!” E foi o que eu fiz. Quanto ao outro conselho, ninguém falou nada! Eheh

.

E outra vantagem de uma casa cheia. Mulheres adultas ficam hor-ro-ri-za-das quando homens batem umas. Pra mim, normalíssimo. Rapazes se aliviam, é assim que funciona, sei desde mocinha. Vi várias vezes, nem todas por mero acaso, confesso! Meus irmãos costumavam usar o quartinho de despejo no quintal, tinha até umas Playboys escondidas lá. (Eu sabia muito bem onde). Não que gostasse sempre. Detestava quando eles batiam no banheiro – e eu no aperto lá fora! (bolas!)

.

E eu já me aprestara a ser o que me preparara para ser, professora de literatura e também português. Sempre quis ser professora, nunca quis ser anjo. Pensava em viver a vida com muita leitura, e de vez em quando uma transinha com um carinha de que eu gostasse. Casamento, não me passava pela cabeça. Até que veio Ludwig e sua proposta. E eu pensei e topei. E estamos nessa, casamento aberto, até hoje.

.

E quando se fala em casamento aberto, as pessoas sempre pensam em você transando com outros. Como fica a cabeça, etc. Olha, digo, você está se sentindo se sentindo bem limpinha, banho tomado, vestindo apenas os brincos, cama redonda do motel, dois homens a te desejar, o marido e outro, os falos dos dois bem horizontais mostrando que estão muuuuuito interessados em você. Um deles te deseja, o outro te deseja, ama, adora e protege. Você relaxa, o seu amante relaxa, a partir daí é só a entrada homem-e-mulher, e é só festa então. É físico. Transar com outros não é difícil.

.

O difícil é ver o seu marido transando com outra. Não tem jeito, a gente tem muito essa de posse. Ter o SEU homem, etc. Quando Ludwig me fez sua proposta, sabia que usaríamos os corpos de outras pessoas para nosso prazer. Eu, de outros homens, e ele, de outras mulheres. Abertura total, conhecimento máximo. Topei.

.

Mas uma é aceitar intelectualmente. Entrei no quarto e vi Ludwig, de joelhos na cama, vestido de Adão, duro como um trilho a apontar a lourinha. A garota olhava direto nos meus olhos, e ria, ria! Vi e vi estrelinha, foi uma pancada, tonteei. Todos os meus hormônios de briga invadiram meu sangue e tive de respirar fundo e me lembrar do acordo, três vezes. A mulher deitada de costas, Ludwig na frente, prestes a se ajoelhar e meter em sua rachadura. A garota afastava as coxas enquanto ria, devagar, eu a ver tudo como em câmara lenta. Muito devagar vi um risco róseo se definindo entre seus pelos louros. Melhorou quando Ludwig se inclinou e sua tora fez o risco se alargar. Ao menos a mulher fechou os olhos e começou a suspirar em vez de rir.

.

Obriguei-me a ver tudo. Mais calma, eu pensava que tinha de ser racional, ele transava com outras mas era meu marido. E tive certo orgulho. É como se eu estivesse a comer outra mulher mas não como mulher e sim como homem. O competente falo de Ludwig fez a mulher gozar duas vezes. Arrancou rápido a camisinha e encheu a barriga dela de creme. No final beijei-a na boca, eu ainda quente de ciúme, controlado a custo.

.

Já vi Ludwig levar outras mulheres ao paraíso. Mas a primeira ninguém esquece!

.

Histórias de um casal!

.

Beijos e beijos, Beatriz