segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fim de luta



- Se rende?

- Não. Nem a pau!...

Os bicos muito escuros com seus exatos três centímetros e meio dos seios de Veridiana dançavam, sua dança diminuída pela força da adversária por cima dela. As mãos de Marizilda pregavam as suas contra o acolchoado que as duas tinham colocado juntas antes da luta, quando, cada uma confiante em derrotar a rival, haviam-se dito que a outra deveria sofrer era das pancadas que levaria, e não de ralar contra o chão. Os polegares da jovem e branca e nua Marizilda esmagavam as veias do centro do pulso de sua adversária, que fazia esforços de tirar as mãos dessa tirania, mas só conseguia movê-las sem potência, os cinquenta quilos da adversária impedindo que saísse da armadilha.

Os seios da jovem Veridiana, apesar de morenos, mostravas as marcas dos golpes que as duas jovens trocavam fazia nove minutos. Não só arfavam, mostrando o cansaço da luta, como mostravam as marcas de dedos, mostrando que sua adversária não descurara de atingi-los, no fragor da batalha. Os seios muito brancos de Marizilda, balançando suavemente pois ela se encontrava por cima, mostravam além dos bicos cor de rosa as manchas avermelhadas dos agarrados e puxões que sua adversária lhes proporcionara.

-... nem a pau!...

Ao receber a recusa Marizilda ficou indecisa – conseguira cansar e dominar a outra garota, mas Veridiana era três centímetros mais alta e tinha os bíceps mais largos, assim, se ela desse à morena tempo para respirar, a outra poderia virar o jogo e em um minuto Marizilda era quem ficaria por baixo, dominada. Teve uma ideia: aproximou os lábios de um bicão escuro e principiou a chupar, não com a delicadeza de um namorado mas como quem quer tirar leite, com força, principiando por engolir o biquinho, depois o bico, depois o peito. Mas não saiu leite algum. Apenas dois gritos metálicos atravessaram o quarto em que as duas tinham se trancado prometendo não sair sem ficar decidido quem era a melhor. Veridiana se contorcia pela dor e pela vontade de sair da armadilha, seu rostinho se contraía e fechava os olhos muito escuros, mas não conseguia sair de baixo da amiga.

- Se rende agora?
- Ai!... oh!... não...

E Marizilda largou o bico esquerdo, sua vítima, e aproximou a boca da próxima, o direito, mas mal começara seu trabalho quando sentiu o corpo da outra, até então contraído e suado, relaxar inteiro.

- Para, Marizilda, eu me rendo. Não aguento mais.

A alourada Marizilda teve vontade de dar pulos. Ela já apanhara duas vezes de Veridiana. Era a primeira vez que conseguia derrotar a morena.

- Se reconhece vencida?
- Sim, me reconheço. Perdi a luta.
- Você queria ganhar?
- Sim, mas não tenho mais esperanças. Para de brigar.

Marizilda largou sua vítima, levantou-lhe um joelho, levantou uma mão e abriu um sorriso – fazendo pose para uma plateia invisível. O prazer de vencer.

Só então sentia que seus seios e sua doce e loura racha também doíam. A outra vendera caro a derrota.

Deitou-se de lado, curtindo o corpo estendido da vencida.

Que era um belo corpo. Veridiana, apesar de morena, trazia bem visíveis as marcas da tanga. Os dedos da alourada percorriam o limite em que a carne bronzeada se encontrava com a carne branca.

- Parabéns. Você estava invencível hoje. Na revanche vou te dar de volta tudo o que você me deu e ainda mais.
- À vontade, querida, sempre que quiser apanhar de novo. Adorei apertar teus seios e bater na tua boceta.

Os dedos de Marizilda chegaram ao lugar onde a marca da tanga se encontrava com o encontro das duas coxas. A jovem vencedora sentia a sua própria racha docemente umedecer-se desse passeio das mãos e pela visão do corpo da perdedora. Dizendo-se que quem perde tem mais é que aguentar, os dedos saíram do limite da tanga e atingiram a flor muito negra entre as coxas da outra. A outra fechou os olhos.

Em meio minuto algo úmido ergueu a pontinha entre a floresta de pelos negros – o clitóris da jovem Veridiana, estimulado pelas pontas dos dedos, reagia. Marizilda achou engraçado como ela conseguia dar prazer à outra garota, assim como minutos antes causara dor. Veridiana se ergueu nos cotovelos.

- Quero premiar a vencedora.

Foi a vez do clitóris de Marizilda mostrar sua pontinha entre os pelinhos louros. Veridiana estendeu a pontinha da língua, e quando uma pontinha se encostou na outra, a cabeça de Marizilda deu duas voltas.

À propósito, as duas tinham disputado um namorado. Agora completamente esquecido. Só queriam saber de premiar-se.