segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Paula Lutadora versus a novata Bárbara


“Para, eu me rendo – quando uma das duas pronuncia essas mágicas palavras, toda rivalidade some – e se transforma em doce amizade”. É o que Paula, a Paulinha Lutadora, a filósofa do boxe erótico, sempre diz. Filósofa e boa lutadora. Paulinha, 25 aninhos, casada, já tivera a oportunidade de medir a sua com vinte e duas doces bocetas – e as vinte e duas em alguns minutos se estiraram pelo macio plástico do ringue. A mais jovem de suas vítimas tinha lindos dezenove aninhos e dois dias, e a mais experiente, quarenta e oito.

Todas achavam que Bárbara teria medo de desfiar a campeã. Bárbara, recém-vinda de outro estado, era o oposto de Paula: não era exatamente gorda, mas chegava perto: roliça, as coxas grossas, os cabelos louros chegavam perto dos seios surpreendentemente não tão grandes para seus vinte e três aninhos. Bem diferente de Paula, que não era baixinha mas chegava perto, e de um par de seios que se destacava no peito.

Paulinha recebeu com alegria o desfio da recém-chegada – era a oportunidade de acrescentar mais uma vítima a seu cartel – e mostrar ao marido. Quanto a Bárbara, ninguém a conhecia.

Conheceram-na melhor quando as duas se apresentaram no centro do ringue. Bárbara de topless e tanguinha que nem chegava a sê-lo – apenas dois fiozinhos que literalmente entravam-lhe na periquita. Paula usava a microtanga triangular tão temida pelas adversárias. As línguas das duas se encontraram no cumprimento regulamentar.

Três minutos depois a tanga de Paula rolava rasgada pela lona, fazendo companhia à de Bárbara que já lá se encontrava em tiras. As duas jovens se atracaram uma na outra cada uma decidida a deixar a inimiga sem sentidos. Paulinha tomou as iniciativas com a sua tática costumeira de enfiar a mão entre as coxas inimigas e acariciar o clitóris da futura vítima. Pouco depois o tenro pedaço de carne se destacava da proteção dos pelos da garota, úmido e durinho. Então Paula fechava a mão, destacando um nó nos dedos e o golpeava com força limitada e constante, investindo mais na pontaria e na persistência, até que a outra mulher rolasse a gemer pelo chão.

E Bárbara deu dois ais finos ao receber os golpes. Em retaliação, e aproveitando-se de sua maior força física, cruzou seus braços nas costas da amiga e forçou-as para baixo. Paula resistiu um meio minuto, porém, pressionada, cedeu, ficando com o corpo quase paralelo ao chão, e, principalmente, com os amplos seios pendentes.

Era o que Bárbara queria. Mandou sua mão espalmada chocar contra o peito esquerdo da adversária, tanto que este bateu no outro e os dois balançaram. Paula fez careta, deu um ai baixinho e por dois segundos relaxou os ataques contra a boceta inimiga mas depois voltou a golpear a periquita como se só tivesse levado uma carícia de Bárbara.

Bárbara fechava as pernas tentando esmagar a mão adversária e isso dificultava o trabalho de Paula, que não conseguia afastar a mão para dar quantidade de movimento ao golpe, como fazia com todas. Ao mesmo tempo, Bárbara monotonamente forçava com os braços as costas de Paula para baixo e sua mão voava contra um dos seios, fazendo-os se chocarem num movimento pendular, e às vezes ainda aproveitando-lhe para puxar-lhes rápida um bico amarronzado.

A luta prosseguia e nenhuma das contendoras caía, espantando as outras que assistiam, pois estavam acostumadas a uma das garotas levar nocaute-na-boceta bem mais rápido. Nenhuma ouvia quando as duas garotas atracadas falavam. Paula suspirou: Porra, tu não cai, Bárbara!... Ao que a outra gemeu: ...Ai!... Não. Que se render, Paulinha?... Paula respondeu Não! Pede água, vai!...

E as duas se afastaram e as garotas não acreditaram. Paula, a eterna vencedora, trocava os passos, parecia quase cair. Bárbara parecia castigada, sem dúvida, mas em pé. Agarraram-se de novo e Paula parecia confirmar seu favoritismo. Parecendo começar a luta naquele momento, conseguiu agarrou a outra pelas costas e, enquanto Bárbara se debatia, a mão de Paula esgueirou-se entre as coxas roliças da loura, pretendendo enfiar-lhe dedos na periquita.

Mas... as forças de Paulinha pareceram dizer tchau. Espantadas, as mulheres viram Bárbara sair da frente e agarrar Paula por trás, fazendo com ela o que a mesma intentara fazer. A mão de Bárbara se dirigiu para o encontro das coxas inimigas. Paula se debatia e...

...e nada. Bárbara não cedeu. Um de seus dedos encontrou-se com a racha de Paula. Outro foi fazer companhia e a inimiga dava gritinhos finos.

E a plateia viu mas demorou um par de segundos para acreditar nos joelhos da campeã que por um segundo se transformaram em geleia e Paula se estendeu, os braços e pernas bem afastados, os seios avermelhados pelos golpes ainda a balançar. Bárbara se ajoelhou com a mão pronta para dar seguidos tapas na xota alourada mas viu que não era necessário. Paula visitava uma terra a qual já fizera tantas garotas visitarem a contragosto: a terra dos sonhos.

Bárbara cuidou da ex-inimiga agora amiga. Acordou-a com água fria, apoiou sua cabeça, passou uma esponja suave na nas castigadas boceta e seios. Paulinha foi uma cavalheira. Suspirou: Pensei que dava para aguentar suas pancadas no meu peito enquanto eu moía tua xereca. Não deu. Bárbara beijou-a e disse Adorei! O fair-play continuou quando Paula, reconhecendo a superioridade da outra, lambeu-a na doce fenda, começando as recompensas que a vencida dá à vencedora.

Foi uma luta da força contra a habilidade. Paulinha acreditava na habilidade, a pancada certa no ponto certo, para conseguir o nocaute-na-boceta. Bárbara por sua vez tinha pouca imaginação e pouco mais fez que aproveitar sua maior força para espancar os seios. E a visão de Paulinha desmaiada serviu como lembrança de que, no boxe erótico, nem sempre a habilidade é que vence.