span style="font-weight:bold;">O garotão-conhecido-na-academia vestindo só uns toques de água-de-colônia se debruçou sobre ela e ela quase tinha esquecido como era o peso-e-cheiro de um componente do sexo oposto. Somava sessenta a idade dos dois, sendo dezenove dele e o resto para ela. Quarenta e um mas com cintura nos conformes, do jeito que era dez anos antes. E por falar em passados, comemorava seis meses de separada.
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Lembrou disso exatamente enquanto via a cabeça avermelhada do rapaz brilhante pela borracha envolvida e desaparecendo entre a tira de pelos escuros entre suas coxas, o dono dela abrindo a boca e jogando o pescoço pra trás. Feliz aniversário – se disse.
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Convidara o garoto para uma pizza inocente, nada demais e quarenta minutos afastava as coxas para a entrada dele. Seguiam o ritual sai-e-entra, pontuado pelos gritos, roucos os dele, finos os dela, que se alternavam como num ensaio. Esquisito, pensou: depois de duas décadas abrindo as pernas para o mesmo, abrir as pernas para outro, e riu.
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Não se tocavam, ou quase. O rapaz se apoiava com as mãos no sofá vermelhaço, e se aproximava e afastava como fazendo exercício. Ela lhe apertava as nádegas, mas em geral só se tocavam no que interessava. Não havia amor, só vontade de devorar um ao outro. Experiência nova para ela. E não desagradável. Depois de anos de só-com-amor, experimentar uma gozar-e-tchau.
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O garotão não agüentou o calor e umidade dela e em meia dúzia de minutos uma faixa de creme branco lhe atingia até um bico rosado.
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Mas não foi tchau. Na hora do tchau ela já queria de novo.
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Há 4 horas
Do texto:
ResponderExcluir(...)Não havia amor, só vontade de devorar um ao outro.(...)
-"-"-"-
O amor esse "lume que arde sem se ver", queima a paixão...
Belo texto! Bela aventura! Bela paixão! Bela rapidinha um pouco mais lenta (rsrs)!
Beijos