“Para, eu me rendo – quando uma
das duas pronuncia essas mágicas palavras, toda rivalidade some – e se
transforma em doce amizade”. É o que Paula, a Paulinha Lutadora, a filósofa do
boxe erótico, sempre diz. Filósofa e boa lutadora. Paulinha, 25 aninhos,
casada, já tivera a oportunidade de medir a sua com vinte e duas doces bocetas
– e as vinte e duas em alguns minutos se estiraram pelo macio plástico do
ringue. A mais jovem de suas vítimas tinha lindos dezenove aninhos e dois dias,
e a mais experiente, quarenta e oito.
Todas achavam que Bárbara teria
medo de desfiar a campeã. Bárbara, recém-vinda de outro estado, era o oposto de
Paula: não era exatamente gorda, mas chegava perto: roliça, as coxas grossas,
os cabelos louros chegavam perto dos seios surpreendentemente não tão grandes
para seus vinte e três aninhos. Bem diferente de Paula, que não era baixinha
mas chegava perto, e de um par de seios que se destacava no peito.
Paulinha recebeu com alegria o
desfio da recém-chegada – era a oportunidade de acrescentar mais uma vítima a
seu cartel – e mostrar ao marido. Quanto a Bárbara, ninguém a conhecia.
Conheceram-na melhor quando as
duas se apresentaram no centro do ringue. Bárbara de topless e tanguinha que
nem chegava a sê-lo – apenas dois fiozinhos que literalmente entravam-lhe na
periquita. Paula usava a microtanga triangular tão temida pelas adversárias. As
línguas das duas se encontraram no cumprimento regulamentar.
Três minutos depois a tanga de
Paula rolava rasgada pela lona, fazendo companhia à de Bárbara que já lá se
encontrava em tiras. As duas jovens se atracaram uma na outra cada uma decidida
a deixar a inimiga sem sentidos. Paulinha tomou as iniciativas com a sua tática
costumeira de enfiar a mão entre as coxas inimigas e acariciar o clitóris da
futura vítima. Pouco depois o tenro pedaço de carne se destacava da proteção
dos pelos da garota, úmido e durinho. Então Paula fechava a mão, destacando um
nó nos dedos e o golpeava com força limitada e constante, investindo mais na
pontaria e na persistência, até que a outra mulher rolasse a gemer pelo chão.
E Bárbara deu dois ais finos ao
receber os golpes. Em retaliação, e aproveitando-se de sua maior força física,
cruzou seus braços nas costas da amiga e forçou-as para baixo. Paula resistiu
um meio minuto, porém, pressionada, cedeu, ficando com o corpo quase paralelo
ao chão, e, principalmente, com os amplos seios pendentes.
Era o que Bárbara queria. Mandou
sua mão espalmada chocar contra o peito esquerdo da adversária, tanto que este
bateu no outro e os dois balançaram. Paula fez careta, deu um ai baixinho e por
dois segundos relaxou os ataques contra a boceta inimiga mas depois voltou a
golpear a periquita como se só tivesse levado uma carícia de Bárbara.
Bárbara fechava as pernas
tentando esmagar a mão adversária e isso dificultava o trabalho de Paula, que
não conseguia afastar a mão para dar quantidade de movimento ao golpe, como
fazia com todas. Ao mesmo tempo, Bárbara monotonamente forçava com os braços as
costas de Paula para baixo e sua mão voava contra um dos seios, fazendo-os se
chocarem num movimento pendular, e às vezes ainda aproveitando-lhe para
puxar-lhes rápida um bico amarronzado.
A luta prosseguia e nenhuma das
contendoras caía, espantando as outras que assistiam, pois estavam acostumadas a
uma das garotas levar nocaute-na-boceta bem mais rápido. Nenhuma ouvia quando
as duas garotas atracadas falavam. Paula suspirou: Porra, tu não cai, Bárbara!... Ao que a outra gemeu: ...Ai!... Não. Que se render, Paulinha?... Paula
respondeu Não! Pede água, vai!...
E as duas se afastaram e as
garotas não acreditaram. Paula, a eterna vencedora, trocava os passos, parecia
quase cair. Bárbara parecia castigada, sem dúvida, mas em pé. Agarraram-se de
novo e Paula parecia confirmar seu favoritismo. Parecendo começar a luta
naquele momento, conseguiu agarrou a outra pelas costas e, enquanto Bárbara se
debatia, a mão de Paula esgueirou-se entre as coxas roliças da loura,
pretendendo enfiar-lhe dedos na periquita.
Mas... as forças de Paulinha
pareceram dizer tchau. Espantadas, as mulheres viram Bárbara sair da frente e
agarrar Paula por trás, fazendo com ela o que a mesma intentara fazer. A mão de
Bárbara se dirigiu para o encontro das coxas inimigas. Paula se debatia e...
...e nada. Bárbara não cedeu. Um
de seus dedos encontrou-se com a racha de Paula. Outro foi fazer companhia e a
inimiga dava gritinhos finos.
E a plateia viu mas demorou um
par de segundos para acreditar nos joelhos da campeã que por um segundo se
transformaram em geleia e Paula se estendeu, os braços e pernas bem afastados,
os seios avermelhados pelos golpes ainda a balançar. Bárbara se ajoelhou com a
mão pronta para dar seguidos tapas na xota alourada mas viu que não era
necessário. Paula visitava uma terra a qual já fizera tantas garotas visitarem
a contragosto: a terra dos sonhos.
Bárbara cuidou da ex-inimiga
agora amiga. Acordou-a com água fria, apoiou sua cabeça, passou uma esponja
suave na nas castigadas boceta e seios. Paulinha foi uma cavalheira. Suspirou: Pensei que dava para aguentar suas pancadas
no meu peito enquanto eu moía tua xereca. Não deu. Bárbara beijou-a e disse
Adorei! O fair-play continuou quando
Paula, reconhecendo a superioridade da outra, lambeu-a na doce fenda, começando
as recompensas que a vencida dá à vencedora.
Foi uma luta da força contra a
habilidade. Paulinha acreditava na habilidade, a pancada certa no ponto certo,
para conseguir o nocaute-na-boceta. Bárbara por sua vez tinha pouca imaginação
e pouco mais fez que aproveitar sua maior força para espancar os seios. E a
visão de Paulinha desmaiada serviu como lembrança de que, no boxe erótico, nem
sempre a habilidade é que vence.
Adorei. Parou de postar pq?
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