Chega de prévias-conversas e lero, agora é metida-pra-valer. Eu e Ludwig com outro casal – cena mais ou menos rara, preferimos um rapaz sozinho. Terminada a fase de conhecimentos, compatibilidades, ver-se-é-isso-mesmo-que-vocês-querem, cálculos para ver se não cai na fase daqueles-dias de nenhuma das duas do setor feminino (argh), chega-se ao que interessa. Ludwig com ritmo, aproxima-se e se afasta do corpo da mulher que três dias antes ele nem sabia que existia – ela deitada, beira da cama redonda de motel, ela com a saia verde-abacate arregaçada até acima do um umbigo, Ludwig sem nenhum pedaço de pano colado no corpo.
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(Filosofia Ludwiguiana: ele diz que uma mulher pode transar com uma cambraia sobre os seios ou um pedaço de seda enlaçando os braços. Mas um homem, seja com a sacrossanta esposa, com uma amante ou com a mulher do outro, deve transar sempre total e por completo nu). Ela não ganharia concurso de modelo: os delicados pneuzinhos balançam com ritmo regular ao impacto das estocadas extraordinariamente regulares do marido da outra, o grosso cano a aparecer e desaparecer no doce buraco guarnecido por uma florestinha de pelos castanhos muito clarinhos.
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As mãos do outro cara competem ao Nobel de desajeitamento. Procuram espaço debaixo de minha bermuda frouxa e se metem debaixo da calcinha – tanga, o cara ainda pingando gotinhas (outra norma – cavalheiros, banho antes – sempre). Faz cara de vitória quando os dedos sentem a minha própria guarnição negra do meu túnel do amor. Com a calma de quem foge de terremoto me baixa-quase-arrebenta o zíper, me quase-rasga a bermuda, e sua boca me abocanha enganchando meus pelos nos dentes, e enquanto com a cabeça perdida o homem (tem seus quarenta e cinco) amassa meus pobres seios. Mas tudo bem, quem transa não pode ser muito cheia de toques-não.
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Depois de levar mais ou menos uma centena de estocadas, deixo o outro homem a amolecer depois de explodir em creme e me volto para o outro casal. Meu lado homem: vendo o falo afundar sem dó, é como se eu estivesse comendo outra mulher. Meu lado canalha: detesto falsas santas. Se ela está metendo com outro homem, é por que ela é assim como eu e não tem outra palavra uma pu-ti-nha. Ludwig enfia, com ritmo, as mãos segurando as pernas dela como a um guidão de bicicleta. Espero ela chegar perto de gozar. Então pergunto se ela é uma putinha, cadela, galinha, vagabunda e ela concorda com tudo, e ainda dou meu dedo para chupar. Tontas de tanto sexo, nunca conheci uma que não chupasse.
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Sinto algo duro entre minhas coxas, estou nua e é fácil sentir. O cara se recuperou e quer um segundo tempo. E por que não. E vou a ele. Ninguém é anjo. Nem mesmo quem lê!
Beijos e beijos, Bia
excelente relato... estamos em busca de experiencias como estas...
ResponderExcluirbjos.
Passando aq para deixar um beijo!
ResponderExcluirTesao de conto!
passa la no seximaginarium
BJSS
LEO
Gratíssima, Casal Jovem e Léo!
ResponderExcluirbeijos, Bia
BELO CONTO BIA. EU SAIO COM CASAIS COMO VCS HÁ MAIS DE 15 ANOS E PELOS SEUS RELATOS, ADORARIA SAIR COM VCS. PENA EU ESTAR NA FAIXA ETÁRIA ERRADA. VC GOSTA DE GAROTÕES E EU SOU CINQUENTÃO. PENA MESMO. MAS ESTÁ VALENDO A PENA TER ENTRADO EM SEU BLOG E ESTAR LENDO SEUS RELATOS. MEUS HONESTOS PARABÉNS AO CASAL.
ResponderExcluirBJSSS BIA,
ABRAÇOSSS LUDWIG.