quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pequena recordação

Queridas amigas e amigos,

agradeço as respostas!!!

(Essa era uma mensagem de agradecimento ao Eros, ao Ricardo, ao que se assina “Quero sua mulher!” (eheh) e aos demais amigas e amigos deste blog. Mas ficou tão grandinha que virou uma história. E nem é história, é recordação!) bjos

Confesso, coisa de anos. Fomos eu e meu pai a uma praia no ES. Praia com um morro rochoso perto, formando uma espécie de grande ferradura num canto da areia. Sentamos lá, meu pai a ler uma revista. Lá por perto já estavam um rapaz e sua namorada, esta, lembro, muito branca. A garota começou a dormir. Meu pai distraído a ler.

Eu olhava o mar muito azul. Mas tive aquela sensação de mosquitinho incômodo – aquela que a gente tem quando alguém observa a gente. E olhei e vi. O garoto fixava os olhos o tempo todo em algum lugar. Algum lugar que logo entendi ser meus jovens seios. E olhava e reolhava, como jogo da seleção. Resolvi ignorar o rapaz.

Meu pai se levantou para tomar banho. Notei que, assim que o meu pai ficou longe, lá cortando as ondas, um movimento discreto e firme me vinha da direção do casal. A curiosidade foi maior, olhei. E vi de novo: O cara tinha tirado tudo para fora e percorria sua mão direto, subindo e descendo, o olhar me lambendo mais que nunca.

No primeiro segundo, fiquei constrangida. Um estranho, fazendo aquilo perto de mim. Imbecilóide, pensei. E ao lado da namorada!

Meu pai, que adorava água, demorava. E isso me deu tempo. Olhei de ladinho. O garoto continuava. E aquilo seguia erguido, orgulhoso como um atleta apontando o céu, perturbado apenas pela mão que ia e voltava. E o garoto, aham, decididamente não era mal-dotado, pelo contrário,era beeem digamos contemplado pela mãe natureza. Um pensamento bobinho me cruzou a cabeça: sabe quem, um passarinho me dizia, sabe quem fez isso tudo virar barra-de-ferro? Sabe por causa de quem isso está desafiando a lei da gravidade? Por minha causa!

E senti, outro pensamento bobinho, orgulho. Eu era capaz de fazer aquilo com um homem – era EU que tinha feito aquele estrago todo. Eu podia, eheh. Quando se tem seus dezesseis, é uma descoberta.


Lembrei disso quando li o lindo resultado da enquete, de que vários cavalheiros se tornaram firmes e fortes, e fizeram concorrência à Danone no final, lendo meus continhos, eheh.

Beijos e beijos, Bia

6 comentários:

  1. Por acaso já me tinha questionado porque vc só agradece ao Ricardão e Eros.

    Mesmo assim vou comentar a sua saga de orgulho de pita: Lembro que nessa idade, com mais frequência que hoje, tinha a parte de trás mais bronzeada que a da frente.

    ResponderExcluir
  2. Confesso que após ver meu nome na parte dos agradecimentos, "um pensamento bobinho me cruzou a cabeça".

    Senti um certo orgulho.

    Mas, logo em seguida, caí na real. Mais uma vez era você, agora não mais com 16 anos, que deveria se orgulhar.

    Afinal, seguia a fazer os homens desafiarem a lei da gravidade, assim como estou agora!

    Parabéns.

    Eros (Casal Eros & Psique Minas)

    PS: Outro dia, eu e minha esposa transamos loucamente lendo seus relatos. (Que dizer, lemos, paramos e transamos loucamente... exatamente assim).

    ResponderExcluir
  3. Olá Eros,

    você também colocou algo meu lá para cima - no caso, o meu ego! eheh Fico muuuuto feliz com os efeitos das historinhas em você e na sua gata! Lembra qual relato foi que causou essa maravilha?

    beijos para você(s), Bia

    ResponderExcluir
  4. E beijos para você também, Felídeo!
    Bia

    ResponderExcluir
  5. VC TEM RAZÃO DE TER SENTIDO ORGULHO. EU NÃO A CONHEÇO, MAS ESPERO QUE CONTINUE FAZENDO OS HOMENS DESAFIAREM A LEI DA GRAVIDADE AO VÊ-LA. PARABÉNS PELA HISTÓRIA, PENA QUE VC NÃO CONTOU SE FUDEU OU NÃO COM O GAROTO. SE NÃO FUDEU, DEVIA TER FUDIDO, RSRSRS.

    BJSSS BIA.

    ResponderExcluir
  6. Gratíssima pelo comentário, querido Dom!
    .
    Não dava, não é, Dom?! eheh Dezesseis anitos, mami-e-papi sempre a metros de distância, ficava um-e-meio difícil. E além disso...
    .
    ...eu era zero, querido. Intacta como um lencinho eheh. Por incrível que pareça, já fui, e fiquei assim até a provecta idade de dezoito! (Aham se bem que não tenho nenhuma saudade daqueles monótonos tempos de cama-de-moça-solteira.)
    .
    beijos, Bia

    ResponderExcluir

Seus comentários! Beijos, Beatriz.