sábado, 3 de dezembro de 2011

Campeonatinho erótico

Começou como fantasia de namorados, maridos e noivos, mas logo ficou claro que eles só atrapalhavam. Sonho simples – ver mulheres lutando, ver as suas mulheres a lutar. Mas descobriu-se que a presença deles inibia – e não acontecia luta alguma. As fêmeas queriam ( a sensualidade e a agressividade dando gritos) , algumas desistiram, outras quiseram ver como era, e acabou acontecendo sem homem nenhum. Entre gargalhadas e algum receio, Teresa, Patrícia, a Patí, Lucíola, Manuela, a Manuzinha, Bárbara, Rosa, a Rorô e Raeka iriam medir suas forças num campeonatinho semi-erótico.

.

Primeira regra: machos nem pensar. Que ficassem em casa namorando cada um com sua mão, imaginando o que acontecia. Segunda regra, tapetes acolchoados no chão. A vitória se obtinha fazendo a parceira ficar o mais desconfortável possível – pregando-a contra o chão, apertando-a até que perdesse as esperanças de virar o jogo. Golpes nos seios eram permitidos, desde que aplicados com os próprios seios da atacante – depois que ficou claro que nenhuma tinha silicone! Assim como puxadas na tanga.

.

Porta trancada, chão forrado, as fêmeas se vestiram para a luta, ou se despiram – ficara combinado que para facilitar os golpes elas só teriam pequenas tangas a cobrir seus corpos – e dezesseis seios jovens dançavam no afã de tirar saias e bermudas. Tinha de tudo – desde quem casara zerada até quem topava todas. Quem perdesse saía, até que só restasse uma. Tiraram a sorte.

.

Os deuses e deusas do erotismo fizeram uma brincadeira com as moças, pois na sorte saíram Sônia, a Soninha, e Lucíola, as duas únicas do grupo que gostavam só de mulher. Elas provocavam antes dizendo que ia ter uma final Lés, mas agora uma iria ter de derrubar a outra logo no começo. Mais do que lésbicas, as duas eram namoradas.

.

As outras se sentaram em círculo e contaram até três e as duas se aproximaram. Lucíola era uma das que estavam menos vestidas – junto com Patí e Raeka, a parte de trás de sua tanga não passava de um fiozinho. Os bicos grandes de Soninha balançavam em frente a ela, Soninha indecisa de que era vero mesmo que iria lutar com quem um par de horas estava amando – as duas tinham passado a noite juntas – mas um empurrão da amiga lhe mostrou que era sério. Abraçaram-se, a mão direita de Soninha tentou agarrar o fiozinho da amante para puxá-lo. Em troca, Lucíola apertou-lhe o tronco com as duas mãos. As duas gritaram juntas e se soltaram.

.

Soninha levantou os braços e Lucíola topou o desafio e levantou os seus também – os seios de Soninha tinham quase o dobro do tamanho dos da amiga, o que a tornava a favorita. Os bicos se encontraram e os rostinhos das duas fizeram caretinha. As moças afastaram-se e em admirável sincronia chocaram peito-com-peito de novo, até que Soninha , que já emitira três gemidinhos de dor, derreou sua cabeça sobre o ombro da amiga e suspirou Ai meus peitos e se rendeu.

.

A segunda luta foi de contraste puro – Rorô era a mais fofinha, e uns quinze quilinhos a menos não lhe cairiam mal. E Teresa era magra e espigada, o que era enfatizado por sua tanguinha enfiada. Três segundos depois que as duas se atracaram Rorô confirmava seu favoritismo, e ela amassava com seus pneuzinhos o corpo da outra, ainda mais que com seus pés procurava envolver os tornozelos da morena, para impedi-la de poder ficar por cima. Teresa tentava derrubar sua adversária mas esta com grande esforço conseguia debelar. Rorô bufava com o esforço de se manter por cima. E quando as outras esperavam a rendição de Teresa, esta agarrou os pulsos de Rorô e os puxou, fazendo sua adversária ficar em forma de cruz. Rorô se deixou levar e ficou clara a tática de Teresa – ela cansara sua adversária e esperara o momento certo. Após impedir os movimentos da outra, venceu a amiga.

.

Manuzinha, a novata de cabelos encaracolados, entrou indecisa se devia levar a sério ou não, mas Patí veio decidida e sua mão amassou a frente da tanga da adversária e a puxou, mostrando os pelinhos louros que apareciam na medida em que a tanguinha afundava no corpo. Manuzinha chocou as mãos espalmadas no bumbum desprotegido e claro de Patí deixando grandes manchas vermelhas. A vitória era para ser conseguida menos causando dor e mais tornando a adversária desconfortável e desanimada – e Patí aguentou firme as pancadas e fez Manuzinha bem desconfortável – até que a encaracolada se rendeu.

.

A última luta da rodada foi diferente – Raeka era uma paraense filha de índio e Bárbara se denominava Bárbara Afro e se orgulhava de sua bela e uniforme pele negra. As duas guerreiras se atracaram no centro do acolchoado, Raeka abraçou com força a outra e recebeu o aperto de volta, mas em três minutos a beleza negra conseguira deitá-la no chão de bruços. Bárbara se sentou em cima da outra, aguentando as tentativas de Raeka de virar o jogo mas a posição não ajudava a guerreira índia. O bumbum exposto da índia convidava aos golpes das mãos espalmadas de Bárbara – e esta não se conteve e cobriu de pancadas o bumbum esquerdo e direito da garota. Raeka mostrou extraordinária coragem em aguentar o castigo mas relaxou, vencida.

.

Na primeira luta depois que todas já tinham trocado golpes Lucíola veio confiante em vencer Teresa e para tanto agarrou a frente da tanga azul da morena, porém não conseguiu agarrar bem e só uma das bochechas da boceta da amiga ficou descoberta, e o puxão que deu não fez os efeitos que poderia. Beneficiada pelo erro da outra, Teresa abriu as mãos e apertou o tronco da amiga, como que querendo amassá-la e fez isso de forma que as pontas de seus dedos pressionassem as laterais dos seios da gata lésbica. Esta quis aguentar a dor mas emitiu três gritinhos, sendo o terceiro Chega! Para! Você ganhou!

.

Raeka vendera caro a sua derrota e Bárbara, que a vencera, bufava até quando voltou ao ringue com Patí, que espertamente não deixou de se aproveitar do cansaço da amiga. Bárbara bravamente tentou atacar os seios de Patí mas em dois minutos as pernas lhe tremiam, e em mais um a alourada a pressionava contra o acolchoado, e em mais um Patí lhe puxava os pulsos, de forma que os braços de Bárbara se cruzavam sobre o peito dela mesma, pressionando os seios da beleza negra. Esse golpe nos seios era permitido – usar o próprio corpo da outra para bater-lhe no peito. Bárbara se debatia mas a outra lhe puxou os braços com persistência para pressionar-lhe os peitos – até que a jovem negra relaxou derrotada.

.

As outras seis, sentindo doces dorzinhas diminuindo aos poucos nos seios e bumbuns se aprestaram a ver a luta decisiva. A esperta Patí era a favorita. Era ágil e sabia explorar bem os problemas da adversária. Mas a morena Teresa era inteligente e sempre podia surpreender. Assim não foi surpresa quando Patí tomando as iniciativas chocou os bicos rosados de exatos quatro centímetros de diâmetro contra os morenos da outra, que levou a pior no choque e recuou dando um gritinho ooouu. Patí espalmou a mão e esmagou o bumbum esquerdo, depois o direito, da amiga. Para liquidar a fatura, Patí puxou a tanga da outra, no golpe que sempre fazia. Teresa duplicou os olhos de tamanho e derreou sua cabeça no ombro da outra.

.

As garotas esperavam o pedido de rendição de Teresa para qualquer momento, e acharam incrível quando esta encontrou forças em algum lugar e puxou o fio da tanga da amiga, não pela frente, como geralmente se fazia, mas por trás, enquanto com o outro braço envolvia a sua adversária pressionado o peito contra o dela. E por essa mão e envolvendo o tornozelo da outra com o pé derrubou as duas. Quando as duas já deitadas se jogaram uma contra a outra Teresa foi mais rápida e procurou não os seios ou o bumbum de Patí mas os pulsos, dos quais um ela agarrou, enquanto fazia ganchos com seus pés e envolvia os pés da outra, o que tornou mais fácil ficar por cima da loura que se debatia.

.

Teresa com o polegar da mão direita apertava o meio do pulso da amiga contra o acolchoado, tirando quase toda a força de sua mão. Patí, descobrindo subitamente que estava numa situação difícil, movia a sua outra mão, tentando pegar a mão da outra, enquanto Teresa procurava também agarrar-lhe o pulso. Patí dava gritinhos finos, fazendo corinho com os suspiros mais graves da outra. As pernas de Teresa já envolviam as de Patí, diminuindo muito a envergadura dos esforços da outra de sair de baixo.

.

Os rostos das duas afundavam nos cabelos da outra, cada uma a sentir o perfume bem feminino misturado com um doce suor. Os seios, encostados diretamente uns nos outros, transmitiam as batidas aceleradas dos dois corações. A vitória seria daquela que aguentasse mais.

.

E pareceu definir-se quem seria quando Teresa sentiu os braços da amiga relaxarem. A doce Patí parecia ter vontade de lutar, mas seu corpinho de um e sessenta centímetros parecia se recusar. Teresa aproveitando-se puxou os dois braços da amiga pelos pulsos, para cima, e Patí se deixou levar, quase sem resistir, apenas dando uns aiiis fininhos. Teresa puxou os braços da outra em toda a sua extensão e esperou. A lourinha tentou mexer a cintura, deu quatro gritos como protestando contra a derrota, e seus músculos, até então retesados, relaxaram. Teresa perguntou como é que era, e Patí disse Perdi. Não consigo mais. Você venceu.

.

Os seios de Teresa apesar de pequenos balançaram lindamente quando ela deu um pulo e um uivinho a celebrar a vitória. As outras a abraçaram para cumprimentar. E a melhor parte foi quando Patí, de quatro, sua língua se imiscuiu entre o fiozinho da tanga e os pelos da campeã. Esse troféu não estava previsto – mas quem vai negar prêmios à vencedora?

.

E os maridos e namorados que imaginassem depois.

.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fim de luta



- Se rende?

- Não. Nem a pau!...

Os bicos muito escuros com seus exatos três centímetros e meio dos seios de Veridiana dançavam, sua dança diminuída pela força da adversária por cima dela. As mãos de Marizilda pregavam as suas contra o acolchoado que as duas tinham colocado juntas antes da luta, quando, cada uma confiante em derrotar a rival, haviam-se dito que a outra deveria sofrer era das pancadas que levaria, e não de ralar contra o chão. Os polegares da jovem e branca e nua Marizilda esmagavam as veias do centro do pulso de sua adversária, que fazia esforços de tirar as mãos dessa tirania, mas só conseguia movê-las sem potência, os cinquenta quilos da adversária impedindo que saísse da armadilha.

Os seios da jovem Veridiana, apesar de morenos, mostravas as marcas dos golpes que as duas jovens trocavam fazia nove minutos. Não só arfavam, mostrando o cansaço da luta, como mostravam as marcas de dedos, mostrando que sua adversária não descurara de atingi-los, no fragor da batalha. Os seios muito brancos de Marizilda, balançando suavemente pois ela se encontrava por cima, mostravam além dos bicos cor de rosa as manchas avermelhadas dos agarrados e puxões que sua adversária lhes proporcionara.

-... nem a pau!...

Ao receber a recusa Marizilda ficou indecisa – conseguira cansar e dominar a outra garota, mas Veridiana era três centímetros mais alta e tinha os bíceps mais largos, assim, se ela desse à morena tempo para respirar, a outra poderia virar o jogo e em um minuto Marizilda era quem ficaria por baixo, dominada. Teve uma ideia: aproximou os lábios de um bicão escuro e principiou a chupar, não com a delicadeza de um namorado mas como quem quer tirar leite, com força, principiando por engolir o biquinho, depois o bico, depois o peito. Mas não saiu leite algum. Apenas dois gritos metálicos atravessaram o quarto em que as duas tinham se trancado prometendo não sair sem ficar decidido quem era a melhor. Veridiana se contorcia pela dor e pela vontade de sair da armadilha, seu rostinho se contraía e fechava os olhos muito escuros, mas não conseguia sair de baixo da amiga.

- Se rende agora?
- Ai!... oh!... não...

E Marizilda largou o bico esquerdo, sua vítima, e aproximou a boca da próxima, o direito, mas mal começara seu trabalho quando sentiu o corpo da outra, até então contraído e suado, relaxar inteiro.

- Para, Marizilda, eu me rendo. Não aguento mais.

A alourada Marizilda teve vontade de dar pulos. Ela já apanhara duas vezes de Veridiana. Era a primeira vez que conseguia derrotar a morena.

- Se reconhece vencida?
- Sim, me reconheço. Perdi a luta.
- Você queria ganhar?
- Sim, mas não tenho mais esperanças. Para de brigar.

Marizilda largou sua vítima, levantou-lhe um joelho, levantou uma mão e abriu um sorriso – fazendo pose para uma plateia invisível. O prazer de vencer.

Só então sentia que seus seios e sua doce e loura racha também doíam. A outra vendera caro a derrota.

Deitou-se de lado, curtindo o corpo estendido da vencida.

Que era um belo corpo. Veridiana, apesar de morena, trazia bem visíveis as marcas da tanga. Os dedos da alourada percorriam o limite em que a carne bronzeada se encontrava com a carne branca.

- Parabéns. Você estava invencível hoje. Na revanche vou te dar de volta tudo o que você me deu e ainda mais.
- À vontade, querida, sempre que quiser apanhar de novo. Adorei apertar teus seios e bater na tua boceta.

Os dedos de Marizilda chegaram ao lugar onde a marca da tanga se encontrava com o encontro das duas coxas. A jovem vencedora sentia a sua própria racha docemente umedecer-se desse passeio das mãos e pela visão do corpo da perdedora. Dizendo-se que quem perde tem mais é que aguentar, os dedos saíram do limite da tanga e atingiram a flor muito negra entre as coxas da outra. A outra fechou os olhos.

Em meio minuto algo úmido ergueu a pontinha entre a floresta de pelos negros – o clitóris da jovem Veridiana, estimulado pelas pontas dos dedos, reagia. Marizilda achou engraçado como ela conseguia dar prazer à outra garota, assim como minutos antes causara dor. Veridiana se ergueu nos cotovelos.

- Quero premiar a vencedora.

Foi a vez do clitóris de Marizilda mostrar sua pontinha entre os pelinhos louros. Veridiana estendeu a pontinha da língua, e quando uma pontinha se encostou na outra, a cabeça de Marizilda deu duas voltas.

À propósito, as duas tinham disputado um namorado. Agora completamente esquecido. Só queriam saber de premiar-se.

sábado, 4 de junho de 2011

Sou a amiga

“Realce sua beleza andando em companhia de amigas feias” - parece ser o lema de Michele, e eu não sou Michele. Sou a amiga. Bem, não sou exatamente feia. Sou normal. Não engordei nem nada, ao contrário, minhas bermudinhas jeans sempre folgam. Mas sou de uma normalidade que se esmaga diante da esplendorosa lourice e do cabelão na cintura da minha amiga, alguém que já cansou de ouvir o bordão “por que você não quis ser modelo”? E ficamos por aí, nós duas, nos bares e boates, eu, Teresa, sempre a fiel escudeira.

.

Inevitavelmente, a garota bonita atraiu um rapaz bonito. Os um metro e oitenta e seis do cara eram dissimulados por seu apelido, Betinho, que além de disfarçarem sua altura davam uma impressão errada sobre outra grandeza. Ele grudava os olhos na musa dele, e isso me deixava livre para grudar os meus naquele volume na sunga dele, na piscina.

.

Além de bonito, Betinho era tímido e era amigo do vizinho da minha prima. Aproveitou essa quase- intimidade e me perguntou se aquela gataça gostava dele.

.

Aquela gataça nem sabia de sua existência. Betinho era bonito, mas a concorrência era forte, e nessa ele perdia. Não sei que me deu. Respondi: Ela me disse – tem uns caras bonitinhos, mas tesão mesmo, coisa de útero, eu tenho é por aquele, o Betinho.

.

Os olhos dele viraram sóis. E eu disse: não dá agora, ela está terminando um namoro, os pais querem o cara rico, etc. Mas ela me disse: “depois de livre, eu vou comemorar dando pra aquele tesudo!”

.

Pedi um tempo, e eu arranjaria as coisas entre os dois.

.

Deixei Betinho pulando de euforia e naturalmente não disse nada para minha amiga, a qual continuava ignorando a existência do rapaz. Ele me perguntou de novo. Eu disse que, quando estávamos no quarto dela... E ele me perguntou se ficávamos juntas no quarto, eu disse que sim, ela trocava a roupa na minha frente, eu já cansara de vê-la nua, pena que não podia levá-lo na bolsa eheh (ele mordeu o lábio). E falei das calcinhas dela, tinha umas bem-bem, fio-dental, enfiadinhas, “são para o Betinho“ ela me disse, rindo, e uns sutiãs com umas aberturas bem grandes para os bicos, os bicos delas são bem grandes, sabe? E quando está experimentando calcinhas, tirando uma depois da outra, a - posso dizer -, fenda dela é bem lourinha, não sabia? Pois é...

.

E Betinho esvermelhava a cara, e eu o deixava, pois via necessidade dele enorme de ficar a sós para se aliviar.

.

Não podia embromá-lo muito, e prometi que iria acertar as coisas entre eles. E numa certa noite subi os degraus da escada da casa dele para falar disso. Disse Oi! para os pais dele, lá na sala, e subi para o quarto.

.

Não dá por enquanto, disse eu. Os pais dizem que ela só pode terminar com o cara daqui a no mínimo dois meses. Mas ela não aguenta mais. Ela disse que quer transar com você e morde os dedos esperando os dois meses. Quis que eu a ajudasse a tomar banho. É realmente uma pena essa espera, Betinho. Ela levantou a sainha verde e vi os lourinhos – estava sem nada por baixo - “É o modelito que vou usar quando namorar com o Betinho”, disse. Tirou o sutiã tão pequenininho que uma parte de um dos bicos aparece. Eu falei que os bicos dela estavam bem duros, e ela disse que é por que pensava em você. Eu mesma acho uma pena, Betinho, que você possa apenas bater uma, quando podia meter na minha amiga. Seria muito mais gostoso.

.

Eu disse isso como quem convida para uma coca cola, mas não havia nada de cocacolístico nos olhos enormes do rapaz e no mais enorme ainda volume na bermuda branca, e nas narinas respirando como chumbo.

.

Betinho tinha força equivalente a quatro de mim, e só precisou de um pedaço dessa força para suas grandes mãos me envolverem a cintura, me suspenderem no ar, meus pezinhos deixando cair as melissas cor-de-rosa, e me colocou sobre uma cômoda de madeira muito nova, com as costas na parede. Tudo devagar mas com uma determinação de locomotiva. Senti sua respiração quente quando ao ser carregada coloquei meu pescoço em seu ombro.

.

Suas mãos afastaram minhas coxas, não as escancarando, mas o suficiente para aquilo que ele queria. Ele se afastou, envolveu meu corpo ainda vestido num olhar só.

.

Suas mãos procuraram o fecho da própria bermuda que um par de segundos depois deslizou ao chão, seguida pela blusa branca, e em mais outro par de segundos compreendi minha situação: um homem nu, que eu mal conhecia, o falo muito grosso, apontava para mim. Não fazia cara “sua gostosa!” ou de “vou te comer!” Ele só queria o que queria.-

Deixei-o fazer. Eu tinha sido má – eu mentira, eu o provocara. Eu merecia o que viesse. Vi suas mãos rasgando um pacote e tirando um anelzinho melado de lá.. “Só come com camisinha”, pensei. “Bom menin..” - e meu pensamento foi cortado pelas suas mãos, que se aproveitando de minha bermuda frouxa nem se deram ao trabalho de tirá-la, puxando-a para o lado, e continuando sua exploração encontraram um pequeno pedaço triangular de poliamida, que também não ofereceu grande resistência.

.

Era agora. Respirei fundo, mandei uma de minhas coxas para mais distante da outra, vi aquilo muito leve, levitando horizontal, procurando o espaço lateral que tinha sido deixado por minha bermuda e calcinha, e mordi-lhe o ombro suado quando o senti sem nenhuma violência porém sobrando firmeza a alargar-me inteira, fazer-me maior, nas beiradas da dor mas sem cair nela. Betinho colocou a mão na minha boca e eu entendi – eu suspirara a alarmar o quarteirão. Não queria que os pais dele soubessem e passei a me controlar, quase lacrimejando.

.

Após colar nossos corpos inteiros, Betinho afastou-me e num golpe seco e doce cravou de novo, e minha cabeça rodopiou e franzi a testa de esforço para não gritar. O mesmo movimento foi seguido várias vezes, eu derretendo, Betinho me lambia o pescoço e eu dava o troco lambendo o dele, assim como as orelhas, mas não nos beijávamos – e eu entendi claro – porque não havia amor. Só tesão em elevado grau de pureza.

.

Desfiz o laço de minha miniblusa, não tanto para ficar mais ficar mais à vontade como para dar ao garoto uma visão dos bicos marrons dos meus seios – e ele respondeu socando-me como bate-estaca, sem vestígios de dó. O rapaz não respeitou nem mesmo meus dois gozos – meus amigos anteriores ao menos aliviavam enquanto tinha meus orgasmos, mas o menino continuou a estocar sem me dar descanso.

.

Tapei-lhe a boca – foi a minha vez – quando gritou um oooouuu de abalar alicerces, e minha mão rápida como cobra lhe arrancou a borracha. Seu iogurte denso, grosso, fez faixas que se estendiam pela minha bermuda arregaçada, umbigo e um chegou a me acariciar a bochecha, sensação doce.

.

Ficamos uma meia dúzia de minutos desabados um no outro.


  • Tem um papel? - disse eu desprendendo-me.
.
  • Tem, sim – e me trouxe um rolo de papel toalha, que juntou com o banheirinho foi muito útil para voltar a ficar apresentável pelo menos para passar pelos pais dele. Penteei-me com o pente dele, afofei os cabelos.

.Dei-lhe um beijinho no rosto.

.
  • Desculpa, tá, Teresa?

  • Tudo bem, isso acontece – disse eu. E alcei minha bolsa. Seus pais me deram boa noite enquanto eu voava para a porta.

.

Quanto à minha amiga, sei que o príncipe encantado dela ainda virá, sei lá quem será ele. Quanto a mim, talvez não tenha me dado tão mal assim eheh.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pequena recordação

Queridas amigas e amigos,

agradeço as respostas!!!

(Essa era uma mensagem de agradecimento ao Eros, ao Ricardo, ao que se assina “Quero sua mulher!” (eheh) e aos demais amigas e amigos deste blog. Mas ficou tão grandinha que virou uma história. E nem é história, é recordação!) bjos

Confesso, coisa de anos. Fomos eu e meu pai a uma praia no ES. Praia com um morro rochoso perto, formando uma espécie de grande ferradura num canto da areia. Sentamos lá, meu pai a ler uma revista. Lá por perto já estavam um rapaz e sua namorada, esta, lembro, muito branca. A garota começou a dormir. Meu pai distraído a ler.

Eu olhava o mar muito azul. Mas tive aquela sensação de mosquitinho incômodo – aquela que a gente tem quando alguém observa a gente. E olhei e vi. O garoto fixava os olhos o tempo todo em algum lugar. Algum lugar que logo entendi ser meus jovens seios. E olhava e reolhava, como jogo da seleção. Resolvi ignorar o rapaz.

Meu pai se levantou para tomar banho. Notei que, assim que o meu pai ficou longe, lá cortando as ondas, um movimento discreto e firme me vinha da direção do casal. A curiosidade foi maior, olhei. E vi de novo: O cara tinha tirado tudo para fora e percorria sua mão direto, subindo e descendo, o olhar me lambendo mais que nunca.

No primeiro segundo, fiquei constrangida. Um estranho, fazendo aquilo perto de mim. Imbecilóide, pensei. E ao lado da namorada!

Meu pai, que adorava água, demorava. E isso me deu tempo. Olhei de ladinho. O garoto continuava. E aquilo seguia erguido, orgulhoso como um atleta apontando o céu, perturbado apenas pela mão que ia e voltava. E o garoto, aham, decididamente não era mal-dotado, pelo contrário,era beeem digamos contemplado pela mãe natureza. Um pensamento bobinho me cruzou a cabeça: sabe quem, um passarinho me dizia, sabe quem fez isso tudo virar barra-de-ferro? Sabe por causa de quem isso está desafiando a lei da gravidade? Por minha causa!

E senti, outro pensamento bobinho, orgulho. Eu era capaz de fazer aquilo com um homem – era EU que tinha feito aquele estrago todo. Eu podia, eheh. Quando se tem seus dezesseis, é uma descoberta.


Lembrei disso quando li o lindo resultado da enquete, de que vários cavalheiros se tornaram firmes e fortes, e fizeram concorrência à Danone no final, lendo meus continhos, eheh.

Beijos e beijos, Bia

segunda-feira, 11 de abril de 2011

GOZAR E TCHAU

span style="font-weight:bold;">O garotão-conhecido-na-academia vestindo só uns toques de água-de-colônia se debruçou sobre ela e ela quase tinha esquecido como era o peso-e-cheiro de um componente do sexo oposto. Somava sessenta a idade dos dois, sendo dezenove dele e o resto para ela. Quarenta e um mas com cintura nos conformes, do jeito que era dez anos antes. E por falar em passados, comemorava seis meses de separada.
.
Lembrou disso exatamente enquanto via a cabeça avermelhada do rapaz brilhante pela borracha envolvida e desaparecendo entre a tira de pelos escuros entre suas coxas, o dono dela abrindo a boca e jogando o pescoço pra trás. Feliz aniversário – se disse.
.
Convidara o garoto para uma pizza inocente, nada demais e quarenta minutos afastava as coxas para a entrada dele. Seguiam o ritual sai-e-entra, pontuado pelos gritos, roucos os dele, finos os dela, que se alternavam como num ensaio. Esquisito, pensou: depois de duas décadas abrindo as pernas para o mesmo, abrir as pernas para outro, e riu.
.
Não se tocavam, ou quase. O rapaz se apoiava com as mãos no sofá vermelhaço, e se aproximava e afastava como fazendo exercício. Ela lhe apertava as nádegas, mas em geral só se tocavam no que interessava. Não havia amor, só vontade de devorar um ao outro. Experiência nova para ela. E não desagradável. Depois de anos de só-com-amor, experimentar uma gozar-e-tchau.
.
O garotão não agüentou o calor e umidade dela e em meia dúzia de minutos uma faixa de creme branco lhe atingia até um bico rosado.
.
Mas não foi tchau. Na hora do tchau ela já queria de novo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os três

Casal-dos-quarenta, nova fase, vontade de aventuras para a monotonia não mastigar tudo. Surge idéia; Por que não a três? No começo, divertido, ele ri. Por que não? Tudo abstrato, fantasia-para-transa.

.

Mas um amigo apresenta um primo que tem outro amigo que tem um colega – e este último é perfeito – educado, não quer compromissos, idade certa e vinte centímetros bem contados. O marido não acredita: acaba de desligar o telefone onde chamava um homem para agasalhar-se na doce xoxota que ele desvirginara um par de décadas atrás.

.

No Aphodit´s, nome idiota, quarto para três. O garotão não negou fogo. Os vinte eram vinte centímetros mesmo, à prova de qualquer régua. O marido pisca os olhos meia dúzia de vezes. Aquele é a mesma do casamento? Os olhos a brilhar como diamantes, os dentes da boquinha de batom-vermelho-putinha a rasgar o plástico da jontex, ela parece ter vinte anos a menos. Quase virgem. Ele não acredita, pensa ser sonho-quase-pesadelo, pisca mais quatro vezes para acordar.

.

Não era. As mãos de unhas vermelhas empurram as tiras da tanga, as coxas se afastam, um triângulo de pelos marrons se define – e se aproxima da cabeça arroxeada do cara, bobalhão com o espetáculo, mas em perder a dureza. Dois bobalhões. Ela mandando em tudo.

.

A cabeça de um dos dois, a do garotão, desaparece engolida pelo triângulo. A esposa, transformada em adolescente, revira o olho e dá uivinho. O marido se divide: metade quer se jogar pela janela e a outra quer bater uma e produzir muito creme gozando o espetáculo.